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O Luto diante da perda de um animal de estimação.

Luto

É comum que donos de animais sejam incompreendidos por algumas pessoas quando vivenciam o luto pela perda de seu bicho de estimação. Imagine, se vivemos em uma cultura que reprime a expressão do luto por morte de uma pessoa da família, este processo é ainda mais menosprezado quando se trata de animais de estimação. É comum que digam “ Era só um animal”, você está chorando por causa de um cão? Gato, pássaro?

Os psicólogos reconhecem que o luto experimentado pelos proprietários de animais, é o mesmo experimentado após a morte de uma pessoa.

A morte de um animal de estimação significa a perda de uma fonte de amor incondicional.

Se você é dono de um cão, por exemplo, diga se você nunca foi surpreendido por uma lambida, ou não foi recebido primeiramente por seu bichinho antes de qualquer outro membro da família?

Após a morte do bichinho normalmente vem os sentimentos de tristeza, impotência, raiva e até mesmo culpa.

Surgem dúvidas: “Porque agora?”. “Eu cuidava tão bem dele”.

Sentimentos de culpa: “Porque não procurei outro veterinário?” “E se eu tivesse percebido antes que ele estava doente?”

Sentimentos de raiva: “Porque não procurei outra opinião, outro veterinário?” “Aquele remédio não adiantou de nada, não deveria ter seguido aquela orientação”.

A tristeza que parece não ter fim... Os pertences trazem lembranças: um brinquedo que ele gostava, a vasilha da comida, um paninho ainda com o cheiro dele, que de certa forma também são um alívio para o coração.

Diante disso, procure compreender as reações de seu amigo, seu familiar, seu colega de trabalho que vivência o luto pela perda de um bichinho de estimação. Mesmo que para você pareça absurdo, permita que essa pessoa expresse seus sentimentos. Certamente essa será a melhor maneira de demonstrar sua amizade, consideração e respeito.

”Quando o homem aprender a respeitar até o menor ser da criação, seja animal ou vegetal, ninguém precisará ensiná-lo a amar seu semelhante.” – Albert Schwweitzer (Nobel da Paz – 1952).

Por Patrícia dos Santos – Psicóloga CRP -12/10686.

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